Mindfulness: revelando os riscos ocultos

Sunday 2 March 2025
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Este artigo explora os riscos potenciais e os efeitos adversos das práticas de atenção plena e meditação, geralmente ignoradas em sua comercialização. Apesar de seus benefícios, os estudos revelam riscos psicológicos significativos, provocando pedidos de transparência e responsabilidade ética na promoção dessas práticas.

Meditação e atenção plena: os riscos e realidades incalculáveis ​​

por Miguel Farias, a conversa

A atenção plena é frequentemente comercializada como uma solução simples e gratuita para problemas de estresse e saúde mental. Enraizado na meditação budista, enfatiza a consciência atual do momento de pensamentos, sensações e emoções. Com registros históricos que remontam a mais de 1.500 anos na Índia, a atenção plena tem sido reconhecida como uma prática poderosa - mas nem sempre benigna.

Embora a atenção plena tenha ganhado popularidade generalizada no mundo moderno, é crucial reconhecer suas possíveis desvantagens. Escrituras budistas antigas, como as Escrituras de Meditação Dharmatrāta, descrevem várias práticas de meditação, mas também documentam sintomas como depressão, ansiedade e até distúrbios cognitivos associados à prática prolongada. Nos últimos anos, a pesquisa científica confirmou cada vez mais esses riscos.

A ciência por trás dos riscos da atenção plena

Um aumento na pesquisa na última década revelou que os efeitos adversos da meditação são mais comuns do que se pensava anteriormente. Um estudo de 2022 realizado nos Estados Unidos com 953 meditadores regulares descobriu que mais de 10% sofreram efeitos negativos significativos com duração de pelo menos um mês. Da mesma forma, uma revisão de 2020 de mais de 40 anos de pesquisa identificou ansiedade e depressão como os efeitos colaterais mais frequentes, seguidos por sintomas psicóticos, dissociação e até estados de medo ou terror.

Esses efeitos adversos não são exclusivos de indivíduos com condições de saúde mental pré-existentes. Estudos mostraram que mesmo aqueles com exposição moderada às práticas de atenção plena podem experimentar sintomas psicológicos angustiantes. Notavelmente, preocupações com a atenção plena foram levantadas por décadas. Em 1976, Arnold Lazarus, um dos principais cientistas cognitivo-comportamentais, alertou contra o uso indiscriminado de meditação, alertando que poderia contribuir para sérias questões psiquiátricas, incluindo agitação e episódios esquizofrênicos.

A comercialização da atenção plena

Apesar das crescentes evidências de seus riscos, a atenção plena continua sendo comercializada como um remédio universal. Somente nos EUA, a indústria da atenção plena é avaliada em aproximadamente US $ 2,2 bilhões. O professor Ronald Purser, um professor budista ordenado, criticou essa comercialização, rotulando -a como "espiritualidade capitalista". Muitos programas de atenção plena não divulgam os riscos psicológicos potenciais associados à prática.

Até Jon Kabat-Zinn, uma figura importante no movimento moderno da atenção plena, reconheceu em uma entrevista de 2017 que "90% da pesquisa sobre benefícios da atenção plena é subparta". No entanto, a atenção plena é frequentemente promovida como uma ferramenta transformadora capaz de remodelar indivíduos, sociedades e até a humanidade como um todo.

Mindfulness e bem -estar mental: a realidade

Um dos maiores estudos sobre atenção plena, financiado pelo Wellcome Trust a um custo de mais de US $ 8 milhões, testou os efeitos da atenção plena em mais de 8.000 crianças em 84 escolas no Reino Unido. Realizada entre 2016 e 2018, o estudo constatou que a atenção plena não melhorou o bem-estar mental em comparação com um grupo controle. Surpreendentemente, os resultados sugeriram que a atenção plena pode até ter efeitos negativos nas crianças em risco de problemas de saúde mental. Apesar de suas descobertas inovadoras, este estudo recebeu pouca atenção da mídia.

Considerações éticas e a necessidade de transparência

É ético promover a atenção plena sem informar o público sobre seus riscos? Dado o crescente corpo de evidências, a resposta deve ser um retumbante não. Infelizmente, muitos instrutores de meditação e defensores da atenção plena permanecem inconscientes desses riscos ou os descartam completamente. Indivíduos que relatam experiências negativas são frequentemente instruídas a simplesmente continuar meditando, o que pode exacerbar seus sintomas.

A pesquisa sobre práticas de meditação mais seguras ainda está em seus estágios iniciais, deixando os profissionais sem diretrizes claras sobre como minimizar os riscos. No entanto, estão disponíveis recursos, incluindo contas em primeira mão de indivíduos que sofreram efeitos adversos e estudos acadêmicos explorando o tópico. Nos EUA, agora existe um serviço clínico dedicado para indivíduos que lutam contra o sofrimento psicológico induzido por meditação.

Avançando com consciência e suporte

Meditação e atenção plena têm benefícios inegáveis, mas não estão isentos de riscos. É crucial para indivíduos, educadores e profissionais de bem -estar abordar essas práticas com plena consciência de suas possíveis desvantagens. Transparência, responsabilidade ética e mais pesquisas são necessárias para garantir que a atenção plena seja usada com segurança e eficácia.

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